Saúde pública

Espera por uma mamografia pelo SUS deve ser reduzida em Pelotas

Faculdade de Medicina da UFPel anunciou oficialmente, nesta quarta, que passará a oferecer o dobro de exames

Gabriel Huth -

Quem aguarda por uma mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Pelotas acaba de receber boa notícia. A fila de espera - de cerca de duas mil mulheres - deve ser estabilizada nos primeiros meses de 2018. Com mais dois técnicos em Radiologia na equipe e sistema digital no mamógrafo, a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) passará a realizar o dobro de exames: serão 40, por dia.

A ampliação foi comemorada em cerimônia rápida na manhã desta quarta-feira. Ao se pronunciar, a superintendente do Hospital-Escola da UFPel, Vera da Silveira, destacou a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, que eleva - e muito - as chances de sucesso do tratamento. "O acesso ao exame é fundamental, para que as mulheres não precisem vir para cá em sessões de quimio e de radioterapia".

O reitor Pedro Curi Hallal lembrou do papel social da UFPel em atender à comunidade e aproveitou para enfatizar o quanto o sistema digital - obtido com investimento de aproximadamente R$ 380 mil - ainda contribuirá ao processo de formação dos estudantes da Famed. "O acesso a um equipamento de ponta é bom também à qualificação do nosso aluno, ao contrário daqueles que pensam que para uma formação de qualidade é preciso ir para Porto Alegre e São Paulo", afirmou e fez questão de mencionar que, antes de reitor, é um profissional da saúde pública.

Agilidade

Com o sistema digital, há duas grandes vantagens: a qualidade da imagem gerada e o fato de o médico poder acessar o exame imediatamente e de diferentes locais; fato que agiliza a tomada de decisão conforme o resultado do exame.

Fique atenta

Relatório do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta à ocorrência de 74,3 novos casos de câncer de mama a cada cem mil habitantes, em 2017, no Rio Grande do Sul. Para o restante do país, entretanto, a projeção é de 56,20 casos a cada cem mil mulheres. A prevenção, portanto, é fundamental. Mais uma razão para que o sistema público de saúde não emperre.

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